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O cinema como ferramenta de transformação social

Texto: Thaís Melo

 

O cinema é uma forma de entretenimento e isso já é de conhecimento geral. Mas para além do entretenimento o cinema também tem outras facetas. O cinema é arte, por vezes é uma janela para conhecer outros lugares do mundo, é fonte de informação, de inspiração, de conhecimento, de cultura e de transformação. Por meio do audiovisual muitas pessoas tem suas vidas modificadas e suas realidades ampliadas.

 

O impacto da sétima arte é grande e pode ser visto tanto em quem consome as obras cinematográficas, quanto em quem trabalha nas produções para dar vida a essas obras. Muitas pessoas descobrem sua vocação e encontram sua fonte de renda trabalhando no audiovisual. Outras são igualmente afetadas ao verem algum filme e pensarem por uma nova perspectiva por meio do conhecimento adquirido naquela obra.

 

O cinema impacta por ser uma das formas de arte mais acessíveis e por conseguir dialogar com diversos públicos, independente da idade, raça, gênero, nacionalidade, classe social ou nível de escolaridade. Os serem humanos são diferentes entre si, mas quase todos amam cinema. Por isso, é mais fácil para esse forma de expressão artística chegar até variados públicos e por termos diversas temáticas abordadas nos filmes mesmo que um indivíduo não goste de determinada obra sempre vai ter algum gênero cinematográfico que ele vai acabar se encantando.

 

O cinema pode ser usado para educar, tanto que muitos filmes são recomendados nas aulas de História, por exemplo. Pode ser usado para unir pessoas e comunidades inteiras, pois todos acabam sendo iguais dentro de uma sala de cinema, rindo juntos, se emocionando juntos ou se assustando juntos. Mesmo que não se conheçam durante os minutos em que o filme é exibido todos acabam se unindo para compartilhar aquela experiência.

 

Ele também pode ser usado para ensinar e dar um propósito a crianças carentes que recebem aulas de audiovisual em projetos sociais, por exemplo. Por meio dos filmes e documentários o cinema também é capaz de retratar desigualdades, preconceitos ou injustiças e com isso fazer com que milhares de pessoas reflitam sobre aquelas temáticas, o que pode gerar uma mudança individual em cada uma delas.

 

Filmes como “Cidade de Deus”(2002), “Estamira”(2004), “Que horas ela volta?”(2015),  dentre tantos outros tem sim a capacidade de levar os espectadores a refletirem sobre questões que talvez estejam presentes no cotidiano deles, mas passem despercebidas até eles verem em tela.

 

A empatia e comoção geradas pelas obras de ficção por vezes podem acabar despertando empatia e mudanças reais em situações do dia a dia dessas pessoas que foram tocadas pelas obras que assistiram. Mais do que entreter, o cinema pode mover. Mover pessoas a tomaram atitudes melhores ou a encontrarem caminhos melhores.

 

 

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