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Itaú Cultural Play celebra 90 anos de Eduardo Coutinho com exibição de filmes do diretor

A partir desta sexta (26), a Itaú Cultural Play celebrará os 90 anos do cineasta Eduardo Coutinho com o lançamento de uma seleção de cinco filmes que marcaram sua carreira.

São eles: Cabra Marcado Para Morrer, já disponível na plataforma, os documentários O Fio da Memória (1991), Santo Forte (1999), Edifício Master (2002), Peões (2004) e Jogo de Cena (2007).

Cabra Marcado para Morrer (1984)
Em 1962, João Pedro Teixeira, líder da liga camponesa de Sapé, na Paraíba, é assassinado por ordem de latifundiários. Um filme sobre sua vida começa a ser rodado em 1964, com a reconstituição ficcional da ação política que levou ao assassinato e direção de Eduardo Coutinho. As filmagens são interrompidas pelo golpe militar de 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Eduardo Coutinho retoma o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme interrompido.

O Fio da Memória (1991)

Um registro sobre a identidade cultural dos negros e como eles povoam o imaginário popular. O foco está no trabalho de Gabriel Joaquim dos Santos, trabalhador de uma mina de sal, semianalfabeto e artista.

Edifício Master (2002) 

O filme registra o cotidiano dos moradores do Edifício Master, em Copacabana, e apresenta um rico painel de histórias. Com 276 apartamentos e 12 andares, o local serve de moradia aos entrevistados, que revelam dramas, solidões, desejos e vaidades.

Peões (2004) 
O documentário mergulha na busca pelos metalúrgicos do ABC paulista que participaram das maiores greves do século 20. O movimento mudou a face do sindicalismo brasileiro, forneceu as bases para a criação do Partido dos Trabalhadores (PT) e fez emergir a figura do líder Luiz Inácio Lula da Silva.


Jogo de Cena (2007)

Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. Vinte e três delas foram selecionadas e filmadas em junho de 2006. Em setembro do mesmo ano, várias atrizes interpretaram, a seu modo, as mesmas histórias.

 

Coutinho morreu em 2014, aos 80 anos, assassinado pelo próprio filho em seu apartamento e e considerado um dos maiores documentaristas do cinema brasileiro.

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