direto da redaçãoHistória do cinema brasileiro

Primeira sala de cinema do Brasil: Conheça a história

Texto: Thaís Melo

Se você vive em uma cidade com mais de 100.000 habitantes, é provável que exista nela uma sala de cinema. Dentro de quase todos os shoppings existe uma, e é importante que existam políticas públicas de construção de salas de cinema também em localidades menores. Visto que o acesso a cultura é um direito do ser humano é esperado que cada vez mais cidadãos brasileiros tenham pelo menos uma sala de cinema para chamar de sua.

Mas você sabe qual foi a primeira sala de cinema do país e qual é a sua história? Na matéria de hoje vamos te explicar tudo. Quando os irmãos Lumière fizeram a primeira exibição cinematográfica do país no Rio de Janeiro em 1896, o Brasil ainda não tinha uma sala de cinema. Eles exibiram filmes curtos mostrando imagens de cidades da Europa e convidaram figuras ricas e relevantes da época para essa primeira exibição.

No ano seguinte, em 31 de julho de 1897, finalmente a primeira sala de cinema foi inaugurada. Chamada de “Salão de Novidades Paris”, o primeiro cinema foi construído na cidade maravilhosa e ficava localizado na rua do Ouvidor. Quase 130 anos depois da sua abertura ele ainda é lembrado por sua importância na história do cinema brasileiro.

Tendo como proprietários Pascoal Segreto e José Roberto Cunha Salles, o salão assim que foi inaugurado costumava exibir filmes europeus e norte-americanos. Criar novas salas de cinema na época era complicado devido aos custos com equipamentos e a falta de eletricidade no país.

Mesmo assim no início do século XX São Paulo ganhou a sua primeira sala de projeção. Chamada de Bijou Theatre, quando em 1907 a Usina Ribeirão de Lajes foi criada o problema da falta de energia foi resolvido pelo menos no Rio de Janeiro. Com isso cerca de 20 salas de projeção foram construídas nos anos seguintes na cidade.

Daí em diante as salas de cinema foram sendo levadas para novas cidades, e o hábito de ir ao cinema tornou-se cada vez mais cotidiano.

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